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OM NAMAHA SHIVAYA... OMMM

OM NAMAHA SHIVAYA... OMMM

quinta-feira, 23 de junho de 2011

DROGAS, UM CÂNCER NA SOCIEDADE


PRÓXIMA GERAÇÃO:


SAI O HOMO SAPIENS,

ENTRA O HOMO CANABIS SATIVA




               No geral, o pivô de enredo da vida está sendo o vácuo das relações humanas. Nele, os erros para o mal uso do corpo humano multiplicam-se no oxi, crack, cocaína, maconha, etc. ... Vandalizamos de forma agressiva o bom senso. A O.N.U. admitiu oficialmente seu fracasso político nos confrontos capitaneados pelos E.U.A. .

               Bilhões de seres humanos usam maconha sem fins medicinais. Têm-na como droga. Usam-na como "baseado" recreativo que é, a um só tempo, estímulo para a violência, para pesadelo acordado, um vício que, aprofundado, degrada a consciência tornando-a frenética, provoca sofrimento, desgasta o corpo e propicia uma cadeia de eventos ameaçadores.

               Tudo na vida de um ser humano o traz ao que ele é hoje. Um usuário de maconha deixa de ser quem ele é, após fumar. Por momentos acomoda-se em função da dosagem do "baseado" fumado. Existe um processo patológico do uso da maconha na conduta da personalidade. Os efeitos nocivos da maconha existem, mesmo que lhe atribuam fim medicinal como uso terapêutico. Droga é droga. Se fosse boa, nossa mãe a teria posto na mamadeira.




            Quando um ex-presidente, F.H.C., faz documentário pedindo a oficialização do uso da maconha, o M.E.C. distribui cartilha para o Segundo Grau, contendo "kit Gay", mais e mais conquisto a certeza de que toda Lei implantada sobre o Estado de uma Nação resulta de um conflito de interesses. Estamos todos dentro de um problema crônico. Resta saber se você classifica o seu problema por ordem alfabética ou por tamanho. Enquanto isso, a saúde e a segurança acumulam seqüelas. Estamos levando fumo, já por conta.

 

Shrî Vidyacharanasampanaananda











A MORAL CURVOU-SE

E PERDEU A GUERRA




               Existem passeatas Gays pelo mundo todo. O Brasil não é exceção. Desde o acontecimento da primeira, a caminhada remaneja mais adeptos; serão 3 milhões que, sem se envergonharem de seu rótulo por fazerem a diferença sexual, caminharão juntos, não mais se sentindo isolados. Que tipo de entusiasmo os movem? Um apoio secreto? Ou são todos, intelectualmente, Gays?

              A passeata do movimento Gay cria, em tese, um pensamento independente. Engajam-se em usufruir de sua homossexualidade, antes refugiada, potencializando-se em seus propósitos; querem casar-se legalmente e adotar crianças. Aos poucos, os Gays alcançam, embora com toda opressão, um fenômeno visível de adesão. Instigam a sociedade imersa no preconceito religioso a reinterpretar a origem desse ressentimento. Ser Gay, hoje, é uma realidade histórica cultural. É um sonho cultivado. E nada tem a haver com religião. Discuti-los verbalizando preconceitos é erro tolo. Ninguém torna-se homossexual sozinho. Conciliam seu prazer com o prazer do outro. Iniciam-se sem perplexidades. Ninguém mais se assume assustadamente como Gay, tangenciando sua vocação ao refúgio; o são com entusiasmo e a própria passeata constrói essa imagem voluntária, sem medo, sem culpa. Não rotulam nada. O princípio que os une é a partilha. Partilham sentimentos de uma vida sexual que, nos últimos anos, já funcionam como um parâmetro.

               São 3 (três) milhões de seres humanos numa passeata que mostra desafios, olhares irreverentes, sem ironia. Expõem-se à conclusão sexual a que chegaram. Por mais que, aos incultos e menos avisados, a passeata possa parecer um choque de realidade às escolhas que fizeram, esses seres humanos, a meu ver, são a quebra de um paradigma. A passeata Gay e qualquer semelhança com a vida real, circunspeta-me a certeza de ser mera coincidência.

Shrî Vidyacharanasampanaananda

terça-feira, 14 de junho de 2011

INSTRUÇÃO ÍNTIMA




(Devemos aprender conforme se resulta
   nossa compreensão e serenidade)

 
Instrução Íntima:


O verdadeiro sábio não se refugia em grutas
 ou permanece indolentemente em ashrams,
mas   se  entrega  a  um  constante  e intenso
trabalho   em   benefício   do   bem   estar  do
  próximo. Saliento ainda que  um  verdadeiro
sábio  procurará  ser extremamente  igual às
pessoas  comuns,  afim  de  que  estas  não  o
coloquem   num   pedestal.    Apenas  ensina,
esclarece,  revela, ajuda e  inspira,  quem lhe
ouve,  a  buscar  a   verdade   incomum. 
        
Shrî Vidyacharanasampanaananda

 
               Os alunados do Núcleo Maha Vidya de Yoga hão de querer saber que, de todas as civilizações já surgidas na Terra, a Índia foi, e continua sendo, a mais brilhante. Tudo passa, evolui, se engrandece, retorna e desaparece. Mas, em tudo há algo de relevância significativa que não escoa junto daquilo que perece, tão pouco recua nem se oculta; refiro-me à unidade da Sabedoria, o selo imortal da Luz, Luz da Sabedoria Divina. A Índia, portanto, é a pátria do Sânscrito - raiz das línguas do mundo - mãe da Sabedoria e da Filosofia. Muito antes, bem antes mesmo da aurora da religião cristã (crestus- christus), a Índia já possuía escola e instrutores do pensamento vedântico e do conteúdo secreto do Mahabharata, o Bharatavarsha, séculos antes do advento de Moisés e Abrahão, dos Acadianos, Sumerianos, Babilônicos e Egípcios, genealogicamente antes do surgimento das pirâmides de Quéfrem, Queóps, Miquerinos, e da Esfinge do Egito Ancestral.
               O pensamento dos surya-vansas, seres da maior evolução, lançou os primeiros passos ao refletir um ser humano responsável pelo seu organismo social no qual se mantém, tanto quanto possível, na unidade e na harmonia.
Essa primeira concepção de reflexão criou a Instituição Vedântica e, na seqüência, a Bhramânica. O pensamento indiano desenvolveu muitas verdades. Kananda e os Gnani Yogues ensinavam sobre o átomo oitocentos anos antes de Demócrito Arybatha; no sexto século antes de Cristo, ensinava-se sobre a rotação da Terra; os princípios da medicina curativa, da botânica medicinal, da física e da química, foram estabelecidos na Índia em 1300 anos antes de Cristo.
A introdução do Gênesis, na Bíblia Cristã, é uma versão primitiva dos profundos ensinamentos dos Dias e Noites de Bhrâma. A história de Noé é uma cópia dos escritos do Vaivasvata, onde Vishnu avisou para se construir uma embarcação grande para a enchente próxima. A origem da Kabala Judaica, e de vários acontecimentos inseridos na Bíblia, pode ser encontrada nas escrituras hindus, escritas que foram muitos séculos antes de Moisés, Abraão e Cristo.
Embora a civilização ocidental seja baseada nas culturas grega e judaica, muitos dos conceitos dessas culturas foram derivados e fundamentados na velha Índia, especialmente depois que a invasão de Alexandre, o Grande, fez promover, em 327 A.C., a cultura e o comércio entre a Índia e o Oriente Médio.
               As aulas de gupta vidya, que tive a oportunidade de vivenciar (como uma criança que se espanta quando ganha a primeira bicicleta), com base no conhecimento maior, permitiram-me o trabalho de refletir no unânime daqueles tantos mestres do saber, dotados de poderes e empenhados, a vida toda, em inferir conclusões falsas; apenas era, o seu poder, trabalhar a natureza interna do ser humano com a verdade e com o pensamento transcendente e inspirador.
Muitas foram essas verdades profundas, patenteadas na forma de um ensino não deteriorante. No Bhagavad-Gita, nos históricos e seculares poemas do Mahabharata, e no Ramayana, em exaltadas edições de um pensamento onde a sabedoria refugiava-se originalmente e que, implicitamente, não se devia ignorar, foi a princípio lido e compreendido, para depois ser interpretado e coado pelo intelecto dos grandes ( senão os maiores de sua época) mestres do pensamento grego, como Pitágoras, Platão, Sócrates, Thales de Mileto, Parmênides, Anaximandro, Heráclito, e outros como Kant, Hegel, Schopenhauer, Albert Einstein, etc. ... ( poderia ainda prosseguir com outros tantos nomes que beberam dos registros da filosofia-sabedoria e deixaram-se contaminar, tornando-se fiéis intérpretes da verdade). Seus escritos e seus argumentos fundamentaram o sistema da filosofia ocidental porque suas afirmações fecundas empregaram bases da imutabilidade filosófica da Índia ancestral, berço do saber único.
               Um exemplo, dos muitos que assimilei nas aulas de gupta vidya, refere-se ao hexágono: dois triângulos entrelaçados, um com a ponta para cima e outro com ponta voltada para baixo. Pitágoras, em suas aulas, ensinava aos seus alunos considerando o hexágono como símbolo maior da criação; os egípcios o exaltavam como a união do fogo (vértice superior) e da água (vértice inferior); os essênios viam no hexágono o selo de Salomão; os judeus inclinavam-se a ensiná-lo como sendo o escudo de David.


 

De onde, originalmente, surgiu o hexágono?...


... da Índia, onde é o signo de Vishnu (o segundo aspecto da trindade hindu; aí o hexágono representa o atributo da conservação). No conhecimento da Índia antiga, ancestral, estuda-se o yantra chintamini (técnicas de prática de yoga), dividido em oito partes, com seus respectivos símbolos arquétipos e seus efeitos; o signo de Vishnu conta como uma das técnicas. Também existe o tridente usado por Shiva ou o trishula, que é uma devadatta (dádiva divina).

 
               Quero concluir, com tudo aquilo que desde lá atrás, bem lá atrás, já apontava diretamente para a mente humana que busca mudança de paradigma: sair do superficial, do raso, deixando de recolher respostas que em hipótese alguma exploram mais a fundo o funcional superior que existe no ser humano, para uma abordagem prática de quem somos na escala do mundo em que vivemos; isso eu aprendi. Embora as informações me fossem dadas num esboço de pensamentos metafísicos, da parte do meu Mestre, eu as incorporei porque equilibram, ajustam e purificam o que somos e o que haveremos de ser. Busco ser lúcido porque sei que o mundo vivo é um campo pleno de energias-luz. Não necessitamos concretamente de paz. Todo ser que possui paz encontra-se iluminado, esclarecido e mestre de si mesmo. Esta é a pedra angular da sabedoria, desde a emissão matriz dos pensamentos Devanikas e dos Bhu-devas e Devas divinos, como repassadores de influências em formato de ensinamentos secretos aos Geômetras Surya-vansas, fornecendo-lhes a boa semente da sabedoria eterna em toda sua pureza. Estes aceitaram a tácita ordem patriarcal e, sem uso da linguagem e sem uso de uma crença, mas como obra filosófica de concisos transcendentais significados completos em si, entrelaçaram na postura, na conduta e no potencial dos pensamentos de todos os genuínos Brahmâtmâs (ou os veneráveis Mestres Supremos dos altos iniciados Hindus).
A bem-aventurança de uma linguagem metafísica, que mantinha-se fixada na capacidade cromática espiritual daqueles aptos ao campo eletromagnético consciencial do nível superior, foi exercida por esses veneráveis mestres numa linguagem tecida de saber digno de créditos perante os seculum-seculorum, para ser decifrada por qualquer ser humano que busca da boa informação, da boa fundação, do raciocínio sem uso do chapéu (o dogma, o preconceito), e por todos que ousam buscar o verdadeiro sentido da verdade integral; todos os descobridores que passaram pela universidade da vida e deixaram seus inventos como avanço da humanidade; aos grandes pensadores que ofereceram profundidade às opiniões e à lógica; aos que esboçaram um modelo entre o estado físico e o psicológico, o equilíbrio e o desequilíbrio do organismo humano; aos que ajudaram o ser humano a se enxergar dentro de uma abordagem multidimensional que implica nas mais diversas profissões, do dentista ao médico, ao arquiteto, ao psicólogo, ao filósofo e aos mestres do corpo e do espírito.
Do surgimento, na história humana, do Yoga, através da esplendorosa decodificação de Shiva ao segmento Pâtânjali, por meio de seus yoga-sutras, para eternamente ser a busca do equilíbrio corpo-mente até a transcendência mente-alma, portanto, os antepassados dos hindus primitivos deixaram uma ininterrupta reflexão a todos que se disponham a ser geômetras de si mesmos:

"O que está em cima é análogo ao que está em baixo. Sirvam-se. E sirvam-se da vida que possuem, ou como uma serpente que só rasteja e agride, ou como uma serpente que ganhou asas atraída pelo arco-íris da sabedoria."

               Aos queridos amigos do Núcleo Maha Vidya de Yoga e a todos que tiverem acesso ao texto, que este sirva para alguns propósitos seus, na habilidade de viver a vida. Aqui fico na atitude mental de Prajnâparamita Sutra.



OM. TAT. SAT.

 

 Shrî Vidyacharanasampanaananda





Núcleo Maha Vidya de Yoga



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Grand Unified Field Theory- Nassim Haramein Pt.1.mp4

Yoga Kalachakra e seus benefícios

KALACHAKRA YOGA
Apresentada pelo
Núcleo Maha Vidya de Yoga



Ao buscador sincero,
a paz seja convosco.


                         Acredito que a casualidade o pôs em contato com a fonte de informação sobre a ARTE REAL, que o Núcleo dispõe e lança para todos os buscadores sinceros. Nunca deveríamos cometer o erro de olhar fora antes de havermos olhado dentro. Olhar para fora é perceber a vida sem adestramento da mente, vivendo por conta dos instintos emocionais, acarretando às células do corpo físico emanações de desequilíbrio. Daí, adoecerem sentimento, vontade e razão. O olhar para dentro é o adestramento do instinto, de onde surgirá a imaginação que, bem equilibrada, tornar-se-á a síntese do plano superior da consciência.


                        É tempo de começarmos a pensar no plano superior mental como algo maior que a área estreita do cérebro, algo mais verdadeiro, de sublimação e compreensão, que o próprio indivíduo.

                     A proposta básica do curso prático na técnica KALACHAKRA YOGA é o adestramento da vontade.
A vontade nada mais é do que o poder de concentrar energias disponíveis. Quando o ser humano é fisicalizado na Terra como uma das espécies biológicas, energias tais como radiação, ondas, vibrações e movimento de partículas pré-atômicas precedem sua constituição, ao longo das quais o organismo celular é formado.
Cem por cento (100%) da bioenergia humana é parte intrínseca da qualidade aérea do espaço e irradiam biofótons que servem tanto de estímulos para o aparelhamento físico sensorial e manifestação psíquica, como também de meios de transposição e penetração em outros planos vibratórios para além dos limites de nosso mundo sensorial. Estas bioenergias complexas, ao conectarem-se com o mundo da energia, tornam-se correntes eletromagnéticas que possuem escala infinita de valores e estão sempre movendo-se entre os pólos opostos: yin e yang, centrifuga e centrípeta, positivo e negativo, alfa e ômega, alto e baixo, fora e dentro, em cima e embaixo, variando sem descanso, mudança sem fim de yin para yang, expansão para contração e nascimento para morte, porque este é o pêndulo do universal governando o universalismo espiritual. Nossa alma, apesar de espiritual, atua através do sangue, não do cérebro, e nossa memória encontra-se no sangue.
O movimento de uma célula humana representa o movimento da galáxia. E dentro desse universo vibracional, encontramo-nos, nós, esse ensaio de aprendiz de gente. Não é por acaso que 50% da humanidade sofrem de depressão por encontrarem-se mergulhados numa auto-análise destrutiva. E não serão as religiões que haverão de ensiná-los que eles são partes de algo muito maior do que elas mesmas.

                      O universo vibra; a galáxia, por conseguinte, vibra. Os incontáveis sistemas solares vibram, e planetas carregados dos mais diferenciados modelos de vida vibram. Se tudo vibra, nós igualmente vibramos. O pouquíssimo que somos é devido ao muito pouco que entendemos. O fato da imensa maioria dos seres humanos não possuir um conhecimento de si mesmo deve-se a séculos de verdades incorretas que os profissionais de Deus caricaturizaram através do regime servil religioso, encobrindo a vastidão do infinito interior de cada um. A consciência deve transcender ao psiquismo porque o KALACHAKRA É UMA EXPERIÊNCIA de preparação da mente, numa visão compreensiva da vida como um todo. Todo ser humano pode, caso um dia queira e venha pela ARTE REAL trabalhar para isso, ter seu elemento divino porque o seu ser primordial provém do divino; e a energia que aí se revela é idêntica àquela que se manifesta em todos os quadrantes e angulares do universo de universos. A alma, ao entrar em cada corpo humano que nasceu, parido, já é assim parte essencial da energia (ou vitalidade cósmica). Esta energia, por sua vez, chega à superfície terrestre sob a forma de pulsações ritmadas em várias freqüências vibratórias. Um ser humano nascido em determinado período rítmico do ano (uma entre tantas específicas freqüências) terá tendências diferentes, comportamento mental diferente de pessoas nascidas em períodos rítmicos diferentes.
Entre bilhões de seres humanos vivos, cada um está sendo guiado por uma formulação metafísica em especial acordo com a condição física, mental e espiritual do mesmo.
Em termos vibratórios, 400 a 450 Mhz representa a janela para a consciência humana. A sub-harmônica da hélice do DNA vibra em 1080 Mhz. Toda a técnica do KALACHAKRA YOGA atua na relação 2,7. Se dividirmos, 1080 -:- 2,7 = 400. Com relação à atmosfera do planeta Terra, 2,77 é a relação do nitrogênio para com o ar. Existe uma profunda relação entre o DNA humano e o nitrogênio. Toda estrutura molecular de proteína contém nitrogênio como ingrediente primário. Na prática, o KALACHAKRA YOGA não contradiz o fato de a vida ser baseada no carbono. Com técnicas avançadas, os iniciados em KRIYA YOGA utilizavam-se de pranayamas secretos para respirarem um mínimo de carbono, pois sabiam que este exerce influência eletromagnética nociva sobre as células porque vão desregularizando, ao longo do tempo, a força vital do corpo.
Na técnica do KALACHAKRA YOGA, ensinamos a converter a respiração em substância mental. Isto é, interpretar a respiração como um conceito mental, um ato da mente.
O nitrogênio funde-se melhor na força vital das correntes curativas na área central do cérebro. É saber-se conscientemente recarregado pela energia cósmica que sustenta a vida.

                    O que buscamos de essencial é trazer à tona a luz do ser interior no ser humano, e não meramente seu aspecto racional e mental. Revelar o ser que nós esquecemos. Aquele que está moldado no divino.

                      Estas são as explicações preliminares de entendimento. Se considerá-las ecoando em seu interior, convido-lhe para uma segunda e próxima leitura para que dali consista sua futura auto-investigação: trazer à tona os reais valores interiores.


Aqui fico, na prática do silêncio.
SHRÎ VIDYACHARANASAMPANAANANDA  S I D M

Núcleo Maha Vidya de Yoga
Yoga com Sabedoria
Ateliê do Despertar Espiritual






sábado, 4 de junho de 2011

Todos Somos Um: O Poder do Criador 4

ANDRÉ LUIZ E "NOSSO LAR"




É como um Iniciado de Quinto Grau
que escrevo estas palavras.

 SUDDHA DHARMA MANDALAM

 





                                   O livro "Nosso Lar", ícone dos espíritas, escrito por André Luiz e relatado através do médium Francisco Cândido Xavier, virou filme. As imagens apenas supõem que o que André Luiz relatou a F. C. Xavier seja o mais próximo de uma realidade que reconhece o infinito da vida. Tudo ali, conduzido pelo filme, emociona. O livro ensina por dosagem de Sabedoria e o filme não irradia na mesma eloqüência. O livro deu respaldo a como extrair da vida um possível salto nas regiões umbralinas, evitando todo o stress pós traumático que o desencarne acomete aos menos desavisados, quanto ao bom uso de sua vida. "Nosso Lar" seria um paradisíaco local onde as síndromes relacionadas aos transtornos alimentares, depressão, melancolia, angústia e todo um elenco de possibilidades fatais, deixariam o desencarnado fora de um perigo potencial. Publicado em 1944, o livro "Nosso Lar" foi psicografado em 1939, sendo que o falecimento do autor ocorreu em 1931, estando o mesmo com 42 anos. Desde então, o livro não ficou mais nas prateleiras.

                       "Nosso Lar", o livro, narra (pag. 22) que tão logo faleceu (às 17:00hs), o personagem despertou, não como André Luiz (grifo meu) mas, o médico em neurologia e psiquiatria, com total consciência e cultura colhida da experiência material que deixara. De toda uma intensa e curta vida, embora fosse católico praticante, naqueles momentos do pós mortem, já iniciava transtornos na escuridão do umbral. Seu mundo caiu. E não foi fácil para um psiquiatra, com seu título de doutor, observar-se numa realidade que o denegria. O quanto profundo fosse a sua intelectualidade, ali, no umbral, o título se anula e as primeiras longas horas de comparação, constatação, evidenciaram-lhe, pelo macabro vislumbre, que sua vida estava violentada. A linha entre a ilusão que fora sua vida de encarnado e a realidade de desencarnado lhe trariam efeitos profundos. À quantos milhões de quilômetros estaria o médico fora da sintonia de sua alma? O que, ali no recinto umbralino, iluminaria sua alma?

                       Sua única missão, ao longo de oito anos na penumbra, foi desempenhar sobrevivência, enganar monstros irreconhecíveis, que somente os loucos, de quem tratou com sarcasmos em vida, sabiam, como aceitação mensurável. Agora, sem repouso, sob gritos ensurdecedores, avistava seres humanos, ou restos de nós, perpetuamente alguns banidos e eventuais outros, caminharem sobre o fio da navalha. Não havia norte, não havia sul. Não havia sequer referência alguma para que se desviasse do curso fétido, do dia sem sol e da escuridão que desorienta todos de qualquer fé absoluta. Não procurava ganhar tempo, pois sentia-se completamente incapaz.

                       Nada, onde ele estava, tinha afinidade com a vida. E as vidas, que lá proliferavam, partilhavam com a sombra suas culpas, suas ilusões incapacitadas, seu lado de mal bocado, pela vida humana petrificada que processaram. Pelos relacionamentos inadequados em vários aspectos, ali, os escombros menos amadurecidos complementavam somente dor. Dor sem razão, sem sentimento. Eram seres inacabados, quanto a caminharem para novos valores.

                       No escuro, o doutor estava emergido em sua ignorância. Ali, sem essência (ocupava posição de suicida inconsciente), sem se relacionar com qualquer outro ser, mantinha-se, expandindo medo na apreciação dos monstros que se rivalizavam em toda parte. Concretamente havia, o doutor, aprendido a fazer uso do medo como abordagem de sofrimento. Talvez reputasse o fato de que todos os seres humanos sejam criados iguais. Mas, com certeza, ali na sua dor, entendera, tão obviamente, que não somos iguais em outros níveis.

                       O erro fundamental do doutor, enquanto encarnado, é referente à felicidade e o quanto ela é importante em diversificados momentos da vida de um ser humano. A felicidade se tornou esquecida do doutor, à medida em que ele conquistou título e méritos em seu trabalho frente ao magistério da medicina, na qual foi reputado clínico e livre docente da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Seguiu apenas seus desejos de posse e poder. Não fez nada com alegria. Não fez nada por amor e isso prejudicou seus resultados. Deu-lhe grande renome, elevado prestígio e uma nefrite crônica que o fez desencarnar. Os fins, para o doutor, não justificaram os meios.

                       Como poderia uma Rosa ser construída por dever de ofício e depois enternecer corações que a observam? Ela não possuiria a aura certa, a fragrância que alegra o olfato. Assim, o doutor viveu para a especialização e fez grande uso da intelectualidade. Cresceu aplicando-se, tão somente, na tarefa de existir letrado, mas não conheceu, com sua identidade de catedrático cientista-médico-pesquisador, a terra, a água, o ar e o espírito. Foi um ser humano letrado, porém cego, distraído e sórdido. Por isso, após sua morte, precipitou-se, como uma pedra, para o fundo do umbral (o filme evidencia muito bem isso).

                       Suas inquietações ganham contornos quando levantou o rosto da lama negra. Carregava, a partir dali, a aura do que era. Exalou o ar que não continha a sensação de ser um bom lugar. Desabrochava, ali, o rascunho do que, um dia, viria a ser André Luiz.

 
Shrî Vidyacharanasampanaananda