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OM NAMAHA SHIVAYA... OMMM

OM NAMAHA SHIVAYA... OMMM

domingo, 30 de outubro de 2011

PALAVRAS DIRIGIDAS AO SEU INTERIOR


PREFÁCIO À MEDITAÇÃO...



Estas palavras nasceram do fundo 
do meu silêncio.

             Em regra geral, o ser humano encontra-se agarrado numa auto-imagem. Possuímos ídolos; estamos sempre querendo resultados. Nossas emoções não aprimoram as percepções sensoriais e vivenciamos diversas sensações, tornando-nos apaixonados, felizes, infelizes, inquietos, decepcionados, desequilibrados...  A grande verdade é que não assumimos uma posição em que abandonemos uma desnecessária quantidade de perturbações e um outro tanto que colecionamos de padrões acumulados: inveja, ódio, preocupações excessivas.
Criamos, sem saber, sem sentir quase sempre, uma apatia debilitante, uma desordem emocional, uma depressão. 
             O tempo todo, a estrutura de uma sociedade, por mais moderna que seja, silenciosamente leva cada ser humano a agarrar-se a fardos de emoções mal digeridas, e por ele próprio criadas, com as quais constrói seus preconceitos. Raríssimos são aqueles, em meio a tudo isso, que estão assumindo posicionamento para transcender sua atenção sensorial, intelectual, conceitual, focalizando-a para além da consciência. Transcender o "ego"... Transcende-lo é não ter mãos, pernas, braços, olhos; é transcender todo o lixo da consciência que nos empurra para baixo, ou melhor dizendo, para um estado físico-mental-psicológico inferior. Sobretudo o estado mental que, em 99% das vezes, debilita o equilíbrio físico. 
                 A medida que vivenciamos, com maior profundidade, quem somos, veremos que possuímos um lado interno mais elevado, que não adoece, não se deprime ou expressa emoções infelizes. Quando somos apanhados pelas armadilhas das expectativas e perspectivas da existência, aprendemos a lidar com o outro através das decepções. Isso é bom? Isso tem sim um lado bom. Porque é a única maneira com a qual você sinaliza seu despertamento. E a vida, de uma maneira geral, com certeza, a cada ser humano vai ou já está proporcionando boas quantidades de decepções. A vida não é uma caso de amor com relação a você. O maior erro, a maior insensatez do ser humano é o de viver a vida sem usufruir os benefícios da compreensão espiritual. 
                O Núcleo Maha Vidya de Yoga sugere a cada um faça uma experiência com os seus pensamentos e com as suas reações. Se estivermos deprimidos, aborrecidos, ou algum outro estado emocional qualquer, podemos nos permitir mudá-lo imediatamente. Saindo da  delimitação da emoção de desenvolvermos a atenção em primeiro lugar, então, encontraremos dentro de nós ___ lugar ___ correto, que precisamos conhecer para sabermos como ir além da ideia preconcebida do que somos. O desafio é Meditar. Mantendo aberta sua atenção, expandindo o que em você existe de melhor, aberto e equilibrado. Criamos fantasias. Meditemos agora para nos transformar. Transcender o nível do nosso modelo de pensamento.

                                         Paz!  Om Shanti! 

                        Shrî  Vidyacharanasampanaananda

Prof. Dr. Marcus Antonius convida para a Palestra:

SERÁ A AVALIAÇÃO DE MORTE CEREBRAL
UM DIAGNÓSTICO DEFINITIVO?
E... SE NÃO FOR?

Retirada de órgãos do ponto de vista do Doador.

Razão do Convite...
          Quando, para a medicina, o ser humano é tido como clinicamente morto? A maneira oficial recomenda que dois médicos e um neurologista o avaliem como clinicamente morto após dois registros simultâneos em equipamento eletroencefalográfico. Se, durante os procedimentos, se constatar "mudo", isto é, o traçado encefalográfico mantiver-se em linha reta, em cuja constante não ocorra oscilação paralelamente à sonoridade, sem reproduzir o batimento cardíaco por ponto eletrônico, tais dados prescrevem inatividade cerebral. Subtendem, os médicos, por inatividade cerebral que as células cerebrais "cessaram de viver". Conceituam que só existe morte cerebral quando não há mais atividade das principais áreas dos órgãos, encéfalo e cérebro, pois é o cérebro que controla os órgãos vitais. Assim concebem. A medicina sabe, e bem, que, embora diagnosticada morte cerebral, as células do coração, rins e de outros órgãos, sobrevivem até 16 horas, quando inicia, a partir da mandíbula, a rigidez cadavérica, e o globo ocular torna-se opaco. O que isso representa é o que devemos profundamente saber pois, um dia, enfrentaremos a morte.

Perfil do Palestrante: Conferencista, Escritor (dois livros publicados), Pesquisador e Professor de Yogaterapia associada a Ayurveda (Hospital de Lonavla na Índia). Formado em Física (USA) doutorado.
Membro Operativo Iniciático da Suddha Dharma Mandalam - Índia.
 Diretor Técnico do Núcleo Maha Vidya de Yoga - Rio das Ostras, RJ

Data: 26 de Novembro/ 2011 (Sábado) às 19:00 hs.
Palestra ilustrada, com Certificado de Participação e venda de Apostila
Custo: Palestra e Apostila Ilustrada, R$ 100,00

INSCRIÇÕES ABERTAS NO

 NÚCLEO MAHA VIDYA DE YOGA
Rua Flamengo, 668 - Centro - R.O.

OU POR E-MAIL:
 E-mail  maha.vidya.yoga@hotmail.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sociedade Mundial em Alerta às Mudanças

  SOCIEDADE  ESTABELECIDA

X

SOCIEDADE  ALTERNATIVA




                     O mundo capitalista vive devido as oscilações diárias do dolar, num cenário de incertezas. Todas as empresas eastão em busca compulsiva para encontrar uma saída, uma vez que existem de fato turbulências e uma crise global recrudescendo o fluxo de caixa de muitos ricos. 
              Seria bom que o mundo capitalista adotasse a filosofia do tipo "Lembrar que o futuro não é determinado pelo que acontece aos capitalistas mas, pelo como os capitalistas reagem ao que lhes acontece". 
             Um economista inglês __ já falecido __ escreveu o seguinte: "Quando a realidade muda a rota na política econômica, minhas convicções também mudam".
Sou apenas um ser humano que ensina Yoga, adotou a Meditação com receita de lucidez de vida, que tem, nos últimos dias, lido, ouvido e visto na dança da vida, na roda da vida de samsara, que os espaços para o ser humano ganhar a vida  depende de: como uma moeda americana cotada em R$ 1,95 pode provocar uma perda de R$ 528,70 milhões numa empresa?  Com toda minha meditação, devo dizer que isoo é um senhor desbunde não programado.  Qualquer pessoa com capacidade cognitiva preservada consegue exercitar os neurônios por ação de uma terapia; mesmo quem já viveu muita coisa ruím na vida e encontrava-se desanimado.  Mas, quando o tamanho do problema se sustenta por conta de um mercado empresarial travado, sem liqüidez e ainda sensível, é sinal de perigo.
             Até que ponto os capitalistas podem se transformar numa força de formação psíquica-paranóica contra o ser humano? 
Humanos de todas as sociedades, uní-vos!   Não permitam que lhes tornem condicionados, sem vontade aperfeiçoada. Estilhacem os que querem, com o simples fato de viver a vida, torná-la uma aventura perigosa e de proeza temerária. Não permitam que estilhacem sua moral, seu direito de cidadão e sua dignidade, porque economistas proclamam, sobre o "Câmbio flutuante mundial", mudanças na economia.
             Lutem, para que a opinião pública mundial exerça seu papel na democracia.  Somos cidadãos e queremos participar pelo lado correto e transparente das administrações em todos os níveis. Mais do que isso, queiram que a sua sociedade, em qualquer parte do mundo que esteja, faça-se administrada com responsabilidade política e econômica saudáveis, desenvolvendo-se em prol dos interesses das pessoas que a constituem.
             Lutem, pois é hora desse movimento mundial dizer que é hora de capitalistas entenderem que: "Acordem pois, há um jeito melhor.  Façam-no! ".  O que não pode mais é que banqueiros sejam milionários reconpensados rapidamente por seus erros.  Aqui fico.

Shrî  Vidyacharanasampanaananda


                                                                

domingo, 2 de outubro de 2011

Sucesso da Palestra da Monja Cris Anila


A Palestra da Monja Cris Anila Paramita no
Núcleo MAHA VIDYA foi um sucesso.

Setembro/30/2011
 OM SHANTI OM
 


Oferecemos aos nossos leitores e amigos
 um resumo da palestra.

AS QUATRO NOBRES VERDADES DE BUDDHA 

Segundo Buda a condição humana é suprema. O Homem é o seu próprio mestre e não existe nem ser nem poder mais elevado que possa reger o seu destino.
Cada um é, portanto, responsável pela sua felicidade ou infelicidade.
Mas aquele que for capaz de descobrir por si próprio a verdadeira natureza dos elos que coordenam o encadeamento infinito das causas e dos efeitos terá quebrado o círculo, e conseguirá a libertação, atingirá a iluminação.
Este ensinamento, condensado nas Quatro Nobre Verdades e descoberto por Buda no momento da sua iluminação, encerra o essencial da sua mensagem, da sua doutrina.

No seu ensinamento, Buda diz: “eis o verdadeiro sofrimento. Eis a verdadeira causa. Eis a verdadeira cessação e eis o verdadeiro caminho”... E diz ainda: “conhecei o sofrimento; renunciai às sua causas; atingi a cessação do sofrimento; segui o verdadeiro caminho”.

Na primeira Nobre Verdade, Buda ensina que toda a vida se encontra impregnada de sofrimento (dukkha, insatisfação profunda, frustração...), que pode manifestar-se sob a forma de sofrimentos físicos ou mentais.

Mais profundamente, o carácter temporário dos momentos de felicidade impede o ser humano de gozar de modo durável um contentamento e uma paz verdadeira.
Quando afirmamos que a vida que geralmente levamos é insatisfatória, esta verdade frequentemente é mal interpretada, levando a crer que para o budismo a vida é sofrimento. Isto não é verdade.
O que os budistas crêem é que o sofrimento, ou pelo menos a insatisfação, faz parte integrante da vida tal como ela é vivida geralmente.
Quando Buda fala do verdadeiro sofrimento, refere-se ao Samsara, ou seja, ao ciclo completo da existência, de nascimento ao renascimento. A origem do Samsara é o karma, isto é, o conjunto dos nossos actos, bons ou maus, e das inevitáveis consequências que deles possam advir.

A Segunda Nobre Verdade diz-nos que existe uma causa para esse sofrimento,

Afirma que é o desejo egoísta que causa o sofrimento, exactamente o oposto do nosso ponto de vista habitual.
Fomos criados a pensar que a felicidade vem da satisfação dos nossos desejos egoístas, de nos apoderarmos daquilo que desejamos.
É justamente o desejo egoísta que nos faz sofrer e o método para sermos felizes não é favorecermos o nosso egoísmo mas elevarmo-nos acima dele.
O jogo perpétuo destas três forças – desejo, agressão e ignorância – é a própria dukkha. O poder que este desejo tem de se perpetuar é a própria força que obriga o ser a reencarnar.

Na Terceira Nobre Verdade Buda diz-nos que é possível cessar esse sofrimento.

A extinção completa do desejo egoísta, que a terceira Nobre Verdade aponta como sendo o caminho para a erra­dicação completa do sofrimento, equivale à transcendên­cia do “eu”.
Se a reencarnação por um lado representa um sofrimento, por outro lado oferece-nos a oportunidade suplementar de nos aperfeiçoarmos e, portanto, de nos aproximarmos do nirvana.
Neste estado último, o ser vê-se desembaraçado do seu corpo material, mas isto não quer dizer que tenha deixado de existir.
Muito pelo contrário, libertado das cadeias da matéria, continua dispor de uma consciência, bem como de um corpo espiritual liberto da ignorância.

A Quarta Nobre Verdade é o caminho que leva à cessação do sofrimento, o caminho para a transcendência do “eu”.

Existe um método, um Caminho do Meio, que permite aceder ao nirvana evitando os dois extremos: a busca da felicidade na dependência única dos prazeres dos sentidos ou na mortificação, conforme as diferentes formas de ascetismo.
Este Caminho do Meio é igualmente designado por Nobre Caminho Óctuplo, porque apresenta oito divisões, sendo conveniente executar simultaneamente o desenvolvimento de todas.
Encontram-se ligadas entre si e cada uma ajuda a cultivar as outras: 




1. Visão perfeita (por vezes traduzida como «compreensão»)

2. Emoção perfeita (por vezes traduzida como «vontade»)

3. Discurso perfeito

4. Ação perfeita

5. Meios de subsistência perfeitos

6. Esforço perfeito

7. Atenção perfeita

8. Samadhi perfeito (por vezes traduzido como «concentração»)

A visão perfeita, frequentemente traduzida como com­preensão correcta, é a primeira na lista porque temos de ter um mínimo de pressentimento de que algo maior e mais satisfatório está por trás da nossa experiência comum antes de começarmos a trilhar um caminho espiritual.
De início pode ser apenas uma vaga intuição ou uma mera compreen­são intelectual.
Mas, à medida que desenvolvemos os outros aspectos da via, esta centelha inicial vai intensificar-se até se tornar na luz viva da visão perfeita, no verdadeiro sentido da palavra, de modo que este aspecto é ao mesmo tempo o primeiro e o último estágio do Caminho.
Os restantes sete aspectos são por vezes chamados o «Caminho da Transformação», pois representam os métodos que nos permitem transformar por completo o nosso ser à luz da visão da verdade.
A emoção, o discurso, a acção, os meios de existência e mesmo o esforço e a atenção perfeitos podem ser considerados como pertencendo à Ética no seu sentido mais lato.
Estes aspectos abrangem todos os aspectos da nossa vida, salientando-se que a ética budista não é uma questão de seguirmos um conjunto de regras, mas sim a necessi­dade de organizarmos a nossa vida de modo a podermos cultivar estados de consciência superiores.

O esforço e a atenção estão ambos claramente associados à prática da meditação, bem como o último dos oito aspectos do Caminho, o samadhi perfeito.

Não traduzimos a palavra «samadhi» porque não existe nenhuma palavra portuguesa que a traduza de modo satisfatório.

A palavra «samadhi» é por vezes usada no sentido estrito de concentração, por vezes no sentido de meditação e por vezes para designar um estado de profunda meditação que é idêntico à experiência subjectiva da Iluminação.

Estes Oito ramos permitem o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos três principais elementos do treino e da disciplina budista, que temos de percorrer no Caminho para a Iluminação:


1-  Conduta ética (shila)
2-  Disciplina mental (samadhi)
3-  Sabedoria (prajna).

Em outra ocasião desenvolvermos este tema dos três principais elementos do treino e da disciplina budista, que temos de percorrer no Caminho para a Iluminação.

(Site de Budismo Tibetano)