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OM NAMAHA SHIVAYA... OMMM

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domingo, 26 de janeiro de 2014

YOGA NO MAHA VIDYA



YOGA, A RESPOSTA HUMANA 
PERANTE  AS  
DIFICULDADES  DA VIDA.






                   É de uma perspectiva mais elevada (além do corpo físico) que desenvolvi o tema desta leitura. Todavia, tratei de abordá-lo de maneira clara, essencial e precisa.
             Dedico cada frase ao ser humano que busca, há algum tempo, produzir impactos de mudança na vida que leva, desprendendo-se do desequilíbrio emocional e do sentimento de que algo está incompleto e confuso.
                Este texto contém divina orientação do mestre Djwal Khul, patrono do Núcleo Maha Vidya de Yoga. Também expresso minha gratidão ao Mahatma Swami Siddha Muktananda, pelas belas aulas que dele recebi sobre Anatomia Energética, Terapias de Campo Magnético, Kundalini, Terapias Centrípetas Avançadas, etc. Através destes mestres e seus ensinamentos, passei a entender profundamente sobre a resistência em respeitar aquilo que foi ensinado nas escolas de Medicina. Na Yogaterapia, tudo é totalmente científico e mensurável, o que implica numa vida mais consciente para o praticante da metodologia, consciência esta que possibilita torná-lo mais responsável pela sua saúde emocional.
                  Existem pouquíssimos seres humanos conscientes sobre seus hábitos de saúde. Por décadas desenvolvemos maus tratos com a função intestinal. Bactérias colonizam o intestino delgado e subvertem a ordem dos fatores. Todos os nutrientes que estão, dia após dia, sendo digeridos de forma errada, permitem que toxinas se combinem com proteínas formadoras de agentes perigosos para a saúde. Estatisticamente, é alto o número de seres humanos com prisão de ventre, síndrome do cólon irritável, insuficiência pancreática, diminuição da função biliar, deficiência de ácido clorídrico, etc., que compõem grave prejuízo à motricidade intestinal. A Yogaterapia que o Núcleo pratica entende a saúde como sendo atributo de uma energia que flui em todo seu estado natural, e a doença é considerada o efeito da energia rompida em seu fluxo.


     



                    Nós, professores do Núcleo Maha Vidya de Yoga, que detivemos conhecimento mais profundo do equilíbrio da energia, a partir da sabedoria da antiga Índia, encontramos uma metodologia que não se oferta por um ensaio ou abordagem acadêmica, mas, compartilhando de um entendimento do que vem a ser o campo de energia consciente que sustenta os corpos humanos. Nos instrumentamos para metodizar  de forma abrangente, partindo do estilo de vida de cada praticante, seus  níveis físico, emocional, mental e o espiritual. Essa prática metodológica não sustenta religiosidade, invencionices tolas ou imprudência quanto ao gerenciamento da fé dos praticantes. Mesmo porque, Yoga não é religião. Nossa abordagem é visualizar, em cada praticante, um ser humano que está começando a respeitar sua própria profundidade, sua integridade e aprendendo a sensibilizar sua existência, para sua própria evolução.
                    Foi numa das aulas com o Mahatma Swami Siddha Muktananda, onde aprendi que quando, como todo ser humano, ao nascer pela expulsão fetal, entramos na vida, o que na verdade estamos encontrando é a morte e para dela escapar necessitamos respirar. O ato de respirar para todo bebê recém nascido, surge como primeiro reflexo condicionado.



                    Na cultura ocidental, a respiração tem sido tratada como uma mera função metabólica, mecânica, servindo apenas aos propósitos de manutenção do corpo humano, contendo a energia para todas as células. Por isso, fisiologicamente, o ser humano ocidental foi condicionado a respirar de maneira superficial, produzindo uma respiração rasa na parte superior do tórax, o que mantém quase a totalidade das pessoas num constante estado de falta de oxigenação. Todo início de doença é afetado pelo grau de oxigenação do corpo. O oxigênio é tóxico aos vírus, bactérias, germes e parasitas do corpo. A capacidade respiratória de cada ser humano é mais significativa para um diagnóstico formalizador de uma “Perfusão” (fluxo sanguíneo mais rico) ou de “Hipoperfusão” (falta de oxigenação). Hoje a medicina reconhece que a baixa capacidade está intimamente vinculada a uma elevada mortalidade. A extensão de longevidade se desenvolve por um bom metabolismo respiratório que oferte melhoria constante ao funcionamento do Sistema Imunológico.





                  Em 24 horas o ser humano respira 25.920 vezes (18 vezes por minuto), freqüenciando esse volume respiratório com as 72 pulsações cardíacas. Se dividirmos 25.920 por 72, o resultado será 360 (trezentos e sessenta), correspondendo ao valor da circunferência do planeta Terra. Quando aprendemos a respirar corretamente, essa prática de energização chama-se PRANA (energia vital) YAMA (expandir). A junção significa aumentar a energia vital por meio da expansão ou aprofundamento da respiração.




                    Possuímos um campo energético que se estende além da pele. Quando praticamos Yoga, exercemos uma respiração que liga mente e corpo, restabelecendo todos os aspectos do primeiro campo energético. As posturas desenvolvidas numa sessão de Yoga orientam-se para reproduzir flexibilidade, resistência, potencial físico, alinhamento e desempenho respiratório conectados. Isso permitirá que achemos nosso centro de energia. Em tudo que couber numa sessão de Yoga, integramos mediante amplitude de postura yogui. Modelamos seu desenvolvimento em cada sessão em desempenho físico, mental e espiritual. Ensinamos a limpar a percepção negativa de seu corpo ao respirar por meio da postura que permite um oxigênio mais prânico. O ensinamento lhe conduzirá a estar mais aberto para comunicar-se com seu corpo. Aprendendo a ficar cada vez mais presente ao seu corpo, pelo pensamento, o Yoga atrairá energia atômica de caráter mais sutil para transmutar suas tensões.




                    Para finalizar, é importante deixar claro que Yoga não esculpe músculos hipertrofiados como na musculação e nem desenvolvemos alongamentos que excedem a capacidade muscular. O que facilita a prática de Yoga, a partir do fortalecimento abdominal, lombar, circulatório, etc., objetiva-se ao equilíbrio mental. Todos aqueles condicionamentos que, com o tempo, acreditamos tanto que arraigaram, se tornarão excelentes laboratórios para que nos re-enquadremos ao DHARMA (Verdade). Ao escanearmos o corpo com a mente, sairemos do piloto automático. Bem vindo à vida. Bem vindo para encontrar seu lugar no mundo em que vive.

Namaskar!

Dr. Marcus Antonius Santos
Shrî Vidyacharanasampanaananda










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