“Quens” da ciência Euclidiana-Newtoniana basear-se-íam apenas no que se faz sustentado por uma série de análises metafóricas de que o Planeta Terra é um Plano Dimensão ou Lugar-Situação ondepermanentemente cruzam-se diferentes campos conscienciais sensoriais que criam distorções perceptivas aos seres humanos vivos para que, no coletivo de suas ações, produzam-se desvios de comportamento, distúrbios psíquicos e influências da atividade luminosa lunar provocando reações hormonais, perturbações meteorológicas que influenciam diretamente no comportamento do seu sistema nervoso e que também ativam o conduto elétrico dos chakras do corpo humano, promovendo virtudes, iluminações e estados alterados de consciência superior?!...
Rotulam-se de ilógicos, absurdos, fantasiosos e impossíveis, tais fatos, porque a tecnologia da ciência oficial não pode compreender ou explicar tais assuntos devido à sua compreensão se determinar por conceitos lineares e pelo fato de que estes assuntos escapam a todas as leis conhecidas pela ciência. A ciência é profissão; é carreira ampla de títulos e demonstrações especificadas por especialistas lineares. Daí, VIVEMOS POR CONTA DO QUE SABEMOS.
Houve época em que a ciência, antes de ser uma carreira mecânica e compartimentada, se fazia participada por seres humanos que metafisicamente buscavam entender a natureza concreta e abstrata do mundo. Por mais ingênuos que fossem esses estudiosos intuitivos e inspirados pelas dimensões físicas e metafísicas, avanços foram feitos. A ênfase a uma nova perspectiva fomentou novas conquistas e, através da transcendência da visão dos antigos exploradores aos atuais, cresceu a discórdia.
O místico indiano Sri Aurobino, na serenidade de seus ensinamentos físico-químico-espirituais sobre o ser humano, revelava a “Desconfiança da alma frente a todas as regras absolutas”. O discurso genérico da metafísica faz-se na conclusão de que o sentido da vida é o de sempre inovar; tal como certo tipo de árvore que solta 30% a mais de oxigênio do que outras. Portanto, Sri Aurobino demonstrava assim a perplexidade da alma que sabe sobre o infinitamente variável em todas as coisas universais expressadas.
Não poderia esquecer o pensamento do escritor Eric Hoffer, como uma advertência na exata relação do ser humano, lançando mão de sua saúde em benefício da valorização material tão somente. Escreveu ele:
“Os esforços mais vigorosos e espetaculares do homem não foram
realizados em busca de coisas essenciais mas, sim, do supérfluo.”
Um adágio místico diz: “A experiência é o melhor mestre”. Concordo se pudermos provar em nós o mestrado a partir do momento que formos suficientemente sábios para aprendermos a lição, ou lições, que as experiências contêm. É, portanto, tarefa complexa conceber explicações metafísicas Gupta Vidyâ que sei, serão elas, quando expressadas, contraditórias ao que já se faz bem demarcado cientificamente. Por um lado, o somatório de compreensões lineares e de tentativas de dominação do planeta por conta de ações tecnológicas, na maioria das vezes desastrosas ao ecossistema; por outro lado, quase 100% do conhecimento humano tecnológico alcançado personificam respostas limitadas (como analisaremos) e incompletas. Tudo quanto se refere à priori ------------- à saúde ---------através de metodologias interdisciplinares dos diferentes ramos da ciência, representa, em seu fluxo de informações, uma colcha de retalhos de certa forma mal costurados entre si.
Bem sei que o mundo humano está mudando e mudando rapidamente. Grande parte daquilo que aprendemos na escola básica e cursos superiores torna-se obsoleto quando nos formamos e enfrentamos o dia-a-dia profissional. Vivemos um momento de transição, cujos valores ----------- “eu creio e eu penso” ----------- não se encontram suficientemente preparados para entender o “eu sei”. O que fazer então, quando, no ignorado, no absurdo, no ilógico e no impossível ----------- incorpora-se ---------- uma realidade concreta?
Necessitamos entender ----------- SAÚDE---------- elevando nossa consciência e derrubando fronteiras do tempo e espaço dos convencionalismos, conveniências e armadilhas impostas. É preciso que você tome consciência da consciência de ser saudável.
Assim como foi adequada a polaridade à vida humana também é bem certo e verdadeiro que forças nos foram dadas para que, por elas, possamos alcançar a transcendência sem o que fortalecemos nossos níveis inferiores. Em hipótese alguma viemos a este lugar-situação para sermos felizes. Nossa missão neste plano- dimensão é a de evoluirmos por qualquer sentido de problemática existencial que seja, e conquistarmos e nos mantermos graduais no foco da energia divina em seu perene movimento universal.
É, portanto, nossa atitude individual, em relação às condições da existência, que está a constituir um dos fatores essenciais da saúde. Fisiologicamente o sistema nervoso enfraquece mais rapidamente se estiver sob as tensões psíquicas. Por que? Se dissesse que o progresso está, a reboque, trazendo uma degradação psíquica ao ser humano, estaria eu convicto na acertiva do problema. Mas, com 200 graus de desvio, estaria longe de explicar o equilíbrio comprometido. Assim, vamos ao cerne do porquê. De todos os órgãos, o sistema nervoso do ser humano é o mais ameaçado dentro das cotas de responsabilidades sociais e deveres exigidos no dia-a-dia de toda uma rotina agitada e agenda extensa de trabalhos com ausência de pausas relaxantes. O perigo deve-se ao fato de que as células do sistema nervoso não são substituídas durante todo o processo da vida humana. É cientificamente correto que o envelhecimento natural é uma perturbação do metabolismo celular. Mas, a partir do momento que vivemos tensionados de corpo, com bloqueios musculares, além de uma involuída consciência projetada para tensões emocionais, propiciamos rapidez, senão precocidade ao envelhecimento celular nervoso. O terrível nisso tudo é o fato da humanidade ter evoluído unilateralmente desenvolvendo-se em poderio tecnológico, com um mínimo ou sem qualquer desenvolvimento comparável em integridade moral. Ao longo de todo o processo histórico da civilização humana, fomos metodicamente ensinados, em nossa identidade individual, a possuirmos de uma sensação falsa e distorcida da nossa própria existência como organismos vivos. Um fato eminentemente metafísico, sobre isso, é que o ser humano ------- não instruído pelo bom senso ------ não poderá perceber com os seus parcos sentidos a contraposição da própria vida em relação ao grau de saúde que ocupa. Ou seja, ter saúde é ser possuidor de uma gama cromática ensejando uma série inteira de vibrações etéreas (campo eletromagnético). Haverá, portanto, algo especial, algo de secreto no âmbito da existência humana? Haverá alguma ”verdade misteriosa”, sobre o surpreendente esquema do ser humano e sua saúde, que jamais ou dificilmente se faz revelado pelos canais habituais das mídias? Sim! Existe esse plus, esse maravilhoso e autêntico algo mais, no triângulo luminoso humano, que consta de glândula pineal, corpo pituitário e plexo da coróide. São estes órgãos que, quando trabalhados, permitem ao ser humano entrar na sintonia da célula cósmica.
É importantíssimo que conhecimentos fundamentais que são absolutamente necessários para uma completa compreensão da vida que possuímos façam-se, aqui neste capítulo mais que nos outros, promovidos para sua melhor compreensão do que estou a relatar. Necessário será, de sua parte, progressiva eliminação do sentido analítico do que estou a fornecer, sem ser proselitista ou preconceituoso.
Apenas para fechar o raciocínio do tema saúde, que estou a desenvolver, veja você o seu corpo. Pare por alguns momentos de ler e observe seu corpo. Espreguice-se. Largue o livro e espreguice-se alongando braços, ombros, pescoço. Reveja atentamente todo o seu braço direito e seu braço esquerdo. Coloque a ponta do seu queixo sobre o tórax e olhe, atento, o resto físico de você. Saberia responder o que é metafisicamente seu corpo? 73% não saberão. Minha resposta não se inclui em nenhuma seita, religião, crença ou o que for. Enfatizo que existem realidades que não são ainda percebidas pelos cinco sentidos. Enfatizo e insisto nesta percepção do sutil em nós. Pois bem, qualquer corpo humano se faz composto de várias camadas superpostas de energia e o corpo físico é a única camada percebida por nossos sentidos. Que fique claro para você o fato de que nós não nos restringimos somente ao corpo físico: possuímos fibras de claridade sob zonas luminosas.
O mundo em que vivemos possui realidades sobre-humanas que são mal interpretadas por certas condições científicas devido, indiscutivelmente, serem, tais fatos, estranhos a toda abertura existente na ciência, por violarem as leis naturais que se conhece. Todavia, na tradição dos estudos metafísicos, estas inquietantes realidades estranhas servem de propósito para acurados estudos onde esclarecem a compreensão do fenômeno. Espiamos para fora dessa engrenagem do corpo humano em que a ciência se enrodilhou pela perspicácia da observação comum e, mesmo que eficaz tecnologicamente, sua expectação não penetrou no desconhecido. Não levantou sequer o véu. Apenas tocou-lhe a ponta. Falta à ciência (em toda a extensão da palavra ciência) absorver o espírito, colocá-lo nos multívios ângulos dos estudos científicos e buscar sempre mais do que tudo que buscou, do que tudo que alcançou e prosseguir de contínuo, de hoje, de agora, renovando a cada passo aquilo que há gerações ficou obscôndido, infenso no conflito e na celeuma. Uma ciência que se verga visceral a não existência da alma, analogicamente ---------- não construiu uma ciência ---------- pois não aceitou o conhecimento da realidade total. A despeito dos obstáculos criados pelos próprios cientistas, tenho que admitir que a ciência evoluiu; encontrou a verdade parcial. É bom saber que os cientistas passam e a ciência fica, ideogênica na sua chave para ultrapassar seu próprio grau de conhecimento adquirido no âmbito ilimitado de atribuições respectivas.
Aprendi, através de uso treinado do virtualmente crescente da consciência, tudo compreender sobre o inacreditável estado oculto das coisas que fazem parte permanente da ordem humana, independente da ordem social. Mas a própria ordem cósmica, desvelei-me a descobri-la, de sua disposição infinita cósmica ao finito planetário, para, desta imensa esteira, reduzi-la ao infinitamente pequeno da mediana compreensão humana. E achei conclusões e respostas amplas por conta de uma fonte tibetana de Yoga, possuidora de uma verdadeira cultura universal. O que faço revelar agora sobre Saúde é fruto amadurecido entre -------- essa fonte -------- e o que pude filtrar em sucessivas experiências pessoais. Meu objetivo não é impor o que escrevi. Mas, posso representar etognosticamente uma exata interpretação da ordem cósmica relativa à saúde. Escrevi, sim, intuído a desconstruir utopias, fantasias e quimeras contraproducentes e retardatárias de todos aqueles que pregam, evangelizam e tratam da vida humana sob uma ótica desastrosa. Todos estes possuem incomensurável ignorância da verdade. O que tenho a ensinar agora não vislumbra “in totum” a obra ininteligível da vulgar compreensão e apreensão humana. Ensino para modificar aquilo que, no leitor, se faz mediano, limitado e particularizado. Busco aperfeiçoar um fragmento que é ponto vulnerável de todo ser humano: sua saúde. Uma leitura traria tal resultado? Sim, se for guarida de pontos transcendentais, longe do academismo e do unívoco circulo do desvirtuamento e das contradições. Foi-me possibilitado um novel de “logia” (a ciência das causas) simultâneo à “cosmologia” (a ciência da totalidade) ou das leis macrocósmicas --------- A PANSOFIA ---------- destinadas a perdurar intactas, como obra de estudo supremo, a todos que mergulharem na verdadeira ciência, ciência feita de consciência da chave espiritual, pela qual o absoluto deve merecer maior respeito por parte dos pensadores e da humanidade em geral.
O mestre D. K. circunstancia-me excogitando o seguinte: “ Todos os sábios mundanos pensam pouco mais ou menos daquilo que um deles pensou ao descobrir a hemoglobina, acreditando haver atingindo o limite da sua ciência. Ele, assim como os demais, não se capacitou ante o fato de que dentro de três mil e cem anos a frente, talvez, nada mais restará de suas teorias e descobertas além, para alguns, de uma vaga menção histórica breve e desdenhosamente colocada nas obras clássicas das épocas”. Estou ainda inteiramente absorvendo os pormenores destas palavras quando reconcentrei-me ao que retomou a dizer: ...” Os seres Humanos se movem em um mundo material e moral muito limitado. Por estarem cheios de pressentimentos, não fazem uma renovação profunda da própria ciência”. Meditei em tudo que disse, após isso, e em toda a demonstração cabal de verdades ocultas, necessariamente ocultadas devido a moralidade retrógrada a que o ser humano se adapta para enfrentar a vida. Pois bem, na função de pesquisador físico conheci, através de livros sobre tratados de física, a ênfase de que todas as forças do universo se resumem em magnetismo, velocidade da luz, radiação e efeitos térmicos. Como físico-metafísico aprendi a fenomenologia associativa, O calor, por exemplo, que é vibração, fricção e movimento, desagrega, dissocia e liberta em forma gasosa certa porção de matéria de um corpo. Fricção é atrito que também produz a eletricidade e que pode originar o magnetismo, a luz, o som, a cor, etc... Verifiquei, portanto, que as mais profundas alterações podem decorrer de meras circunstâncias. A fenomenologia associativa adquiria aspectos variados com prévia e imediata passagem entre os respectivos estados, ocasionando diferenças atômicas, moleculares e químicas, numa grandeza específica. Investiguei o assunto pela clarividência, buscando não o equivalente no movimento molecular atômico, mas, de onde surgia isso e a que ponto a estrutura poliédrica inicia a sua alteração.
O ponto de partida do ser humano encontra-se na quadri-dimensão e aqui quero buscar um símile para melhor instruir ao leitor. A vida é um agrupamento energético moldado primeiramente na quarta dimensão e, deste ponto, passa a obedecer a um concurso de influências a que se deve toda a variedade e multiplicidade morfológica e a expansibilidade do volume quântico biológico humano. Átomo e célula, de modo genérico, representam o grau supremo do infinitamente pequeno. O organismo humano, por conseguinte, é célula sensivelmente ativada por ação da estimulação dos intercâmbios com o exterior. O metabolismo da célula é quadri-dimensional. Portanto a quarta dimensão é o formador biológico.
Quem desejar aprofundamento nas questões mais complexas sobre a saúde no âmago da existência humana não deve procurar médico ou psiquiatra pois ambos ignoram os aspectos espirituais. Sigmund Freud tentou “explicar” todas as tendências religiosas que ia encontrando em seus pacientes como meras projeções infantis, e impressionava fortemente. Mas, quando tudo começou a esmiuçar-se para o esotérico, o empírico teórico das inquietações alheias não quis conhecer sua própria ignorância e saiu da simbiose analítica para a sinecrose quando recrudesceu o lado divino humano ao proclamar sobre a “Lama Negra do Ocultismo”. Já o seu discípulo Carl Gustav Jung dedicou-se intensivamente à sabedoria esotérica e Abraham Maslow, o fundador da psicologia humanística, estudou os fenômenos do ocultismo até o ponto da iluminação interior. Havia, portanto, um abismo psicológico entre o ego persona de Freud e o self, existencialmente mais profundo e verdadeiro, de Jung e tantos outros homens e mulheres que, com suas pesquisas, ultrapassam o arco-íris da realidade material circunvolvente, alteraram a ignorância baralhada de Freud e fizeram o caminho de uma renovação que altera o método duramente físico para a concepção da divisibilidade da sub-estrutura material, o imponderável e o invisível, permitindo que viéssemos a raciocinar a respeito da vida e da saúde, porque tiveram a coragem de bisbilhotar as leis naturais e cósmicas que avassalam a matéria vindo direto do espírito.
A ignorância é a fonte de todo o mal; o conhecimento liberta e a liberdade ensina uma verdade fundamental: “O ser humano só estará realmente vivo, caso se encontre no sentido mais amplo do termo” .
Estou em permanente estudo por determinadas regiões metafísicas que apresentam recantos desconhecidos aos conhecimentos científicos que temos hoje. De fundamental para todos é que, à medida que vamos sentindo segurança em nós, com nossos sentimentos e um reduzido processo emocional, o subconsciente vai liberando antigas crenças e velhas programações, do nosso porão psicológico, que no muito das vezes representa poderosas criações da nossa realidade pessoal e que estão severamente a influenciar a nossa peculiar maneira de perceber o mundo e a nossa relação com os outros. Concilío tudo o que escrevi no largo âmbito das ingerências da vida humana, no insólito de uma frase conclusiva: Quem busca a saúde também deve buscar a verdade.
Srî Vidyacharanasampanananda
(Núcleo Maha Vidya de Yoga)