O LADO NÃO
PERIGOSO DO yOGA
UTILIZAÇÃO
ADEQUADA DE UMA
PRÁTICA
MULTI-MILENAR
Resumo o
livro (The Science of Yoga) "A Ciência do Yoga", de William Broad, e
traduzo-o como "Bobagem" ao invés de Bagagem Cultural. Não se
trata de um livro sobre a ciência do Yoga.
YOGA é o maior clássico da Humanidade, por ser técnica de junção da alma
individual com o espírito absoluto.
Se em quarenta anos de prática Yogui o escritor William
Broad não encontrou transformação e sim falsas certezas, é porque não se
oportunou descartar seus objetivos egoístas em prol da própria elevação
espiritual, como se consagra a Tradição milenar Indiana na abrangência do Yoga.
Obras de inúmeros pesquisadores, publicadas no mundo inteiro, particularizam a
evolução da Ciência do Yoga, cronologicamente desde 25.000 AC até os dias
atuais. Toda a erudição acadêmica que os muitos mestres, brilhantes e oportunos
desde a Índia antiga, foram escrevendo, sobreviveram e transmitem os
ensinamentos de como o Yoga permite ao praticante realizar o transcendental da
realidade física. O cuidadoso estudo do arcaico Rig-Veda particulariza o Yoga;
a literatura épica Bhagavad-Gitâ, os Upanishads e o Yoga Sutra de Patanjali qualificam
significativamente o Yoga como medida máxima de cultualização plena da vida
física humana.
O livro
de Broad revela um texto nascido de quem nada desvelou do seu ser essencial, de
seu êxtase mas, que se coloca como crítico das posturas de Yoga. Comete um
grave erro. Seu maior erro está no fato de que, nesses 40 anos de Yoga, não
atingiu a sabedoria, não desenvolveu sensibilidade, não conheceu seu verdadeiro
interior. Vive a vida pela metade e
causa um grande desrespeito quanto a história tradicional da Índia.
Seu livro concilia uma versão vulgarizada do Hatha Yoga,
criando um grosseiro sugestionamento aos menos avisados quanto a prática. A
versão vulgarizada, que o livro expõe, chama atenção para o lado onde a
dimensão subjetiva do asana situa o praticante na energética da existência
corporal ao invés da força psicoespiritual.
Hatha Yoga celebra única e especialmente
o desenvolvimento do potencial do corpo, para que o mesmo seja capaz de
suportar a força e o peso da realização iluminativa.
É totalmente injustificável o que o livro (The Science of
Yoga) contextualiza como sendo perigoso.
OFICINA DO CORPO
POSSIBILITANDO
A ARTE DE VIVER
A Ciência do Yoga deve
ser
entendida como um modo de vida
que viabiliza a saúde perfeita, física,
mental, moral e espiritual.
entendida como um modo de vida
que viabiliza a saúde perfeita, física,
mental, moral e espiritual.
Para que cada prática atinja, pela
postura, seu coeficiente de preservação da vitalidade do organismo, o Núcleo
Maha Vidya sempre solicita aos praticantes uma profunda consciência ao
realizar, no corpo, o que foi solicitado pelo professor da aula. Como regente principal do Núcleo, procuro,
nas aulas, trazer um tema fundamentado na estrutura e função do corpo humano.
Crio, portanto uma relação elucidativa entre o Yoga que vai ser praticado e a
anatomia do praticante. Em um ano, terá recebido úteis informações que lhe
permitem a incorporação de detalhes funcionais da prática dos asanas,
produzindo-lhe uma visão mais integrada.
De todos
os praticantes mais antigos (7, 6, 5, 3 anos), na grande variedade de
movimentos que aprenderam a desenvolver numa classificação de níveis, nenhum
deles lesionou as isquiotibiais, quadrado lombar, flexor radial do carpo,
extensores da coluna, pirifarme, nervo ciático e o tendão do calcâneo; áreas estas de exigências físicas para muitos
asanas.
Há muitas variações posturais; algumas têm a
reputação de serem mais arriscadas que outras, ofertando pressão nociva
resultante da ação do asana. Mas, isso só ocorre nos hiper-alongamentos que
trabalham mais intensamente a gravidade e integridade de todos os flexores da
coluna vertebral. Diria que tais posturas não servem para o corpo ocidental.
Tudo que ocasione tensão numa articulação, vulnerabilizando-a, o Núcleo Maha
Vidya de Yoga evitou.
A compreensão fornecida numa aula se
estabelece no conhecimento que o Professor titular submete aos praticantes numa
dissertação de anatomia cinestésica. As seções de Yoga têm assim o tratamento
de Yogaterapia calcando-se na anatomia da respiração em conteúdo
constante.
O que ensinamos são os princípios mais profundos de uma
aula de Yoga que tem como base uma apreciação sutil e intensa de como o sistema
humano se faz estruturado para o físico, psicológico, mental e espiritual.
Incentivamos a que nossos alunados tenham alto-estima e maior qualidade de
vida, e não quantidade de massa corpórea, lesões decorrentes da prática, dores
devido a sobrecargas, etc. A definição de nosso ponto de partida é que os
praticantes percebam o próprio corpo, a sensação do peso da gravidade que
instrui seu corpo físico, seu astral e seu lado causal. Realizamos a interação
de mente, respiração e revitalização.
O Núcleo Maha Vidya de Yoga busca primeiramente, no que
concerne ao aluno que se inicia na prática, levá-lo a alcançar habilidade
postural, transpor a barreira imposta por décadas de má respiração (a maioria
não sabe respirar) com resultante tensão pulmonar, aprender a mover-se em
relação a sua massa corporal e a gravidade. Lhe ensinamos a encontrar seu
equilíbrio, mobilização e estabilização. Ao sair do desafio primário, renova-se
o ser humano. A linha de sua vida está sendo, simultaneamente, percebida pelo
Planeta e pelo equilíbrio de sua respiração. Daí por diante, é manter a
prática. Por isso, no Núcleo, mantemos alunos por tanto tempo, sem nenhuma
lesão.
Desenvolvemos uma educação para que cada praticante
vivencie e expanda a profundidade onde lhe situa a alma. Existe algo
maravilhosamente profundo em cada um de nós.
Aqui fico... em pleno
discernimento espiritual.
Swami Shrî
Vidyacharanasampanaananda
(Prof. Marcus Antonius)
núcleo maha vidya de yoga
YOGA COM SABEDORIA
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