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OM NAMAHA SHIVAYA... OMMM

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"A CIÊNCIA DO YOGA"



O LADO NÃO PERIGOSO DO yOGA

UTILIZAÇÃO ADEQUADA DE UMA
PRÁTICA MULTI-MILENAR


                    Resumo o livro (The Science of Yoga) "A Ciência do Yoga", de William Broad, e traduzo-o como "Bobagem" ao invés de Bagagem Cultural.  Não se trata de um livro sobre a ciência do Yoga.  YOGA é o maior clássico da Humanidade, por ser técnica de junção da alma individual com o espírito absoluto.
Se em quarenta anos de prática Yogui o escritor William Broad não encontrou transformação e sim falsas certezas, é porque não se oportunou descartar seus objetivos egoístas em prol da própria elevação espiritual, como se consagra a Tradição milenar Indiana na abrangência do Yoga. Obras de inúmeros pesquisadores, publicadas no mundo inteiro, particularizam a evolução da Ciência do Yoga, cronologicamente desde 25.000 AC até os dias atuais. Toda a erudição acadêmica que os muitos mestres, brilhantes e oportunos desde a Índia antiga, foram escrevendo, sobreviveram e transmitem os ensinamentos de como o Yoga permite ao praticante realizar o transcendental da realidade física. O cuidadoso estudo do arcaico Rig-Veda particulariza o Yoga; a literatura épica Bhagavad-Gitâ, os Upanishads e o Yoga Sutra de Patanjali qualificam significativamente o Yoga como medida máxima de cultualização plena da vida física humana.

                  O livro de Broad revela um texto nascido de quem nada desvelou do seu ser essencial, de seu êxtase mas, que se coloca como crítico das posturas de Yoga. Comete um grave erro. Seu maior erro está no fato de que, nesses 40 anos de Yoga, não atingiu a sabedoria, não desenvolveu sensibilidade, não conheceu seu verdadeiro interior.  Vive a vida pela metade e causa um grande desrespeito quanto a história tradicional da Índia.
Seu livro concilia uma versão vulgarizada do Hatha Yoga, criando um grosseiro sugestionamento aos menos avisados quanto a prática. A versão vulgarizada, que o livro expõe, chama atenção para o lado onde a dimensão subjetiva do asana situa o praticante na energética da existência corporal ao invés da força psicoespiritual.  Hatha Yoga celebra única e especialmente o desenvolvimento do potencial do corpo, para que o mesmo seja capaz de suportar a força e o peso da realização iluminativa.
É totalmente injustificável o que o livro (The Science of Yoga) contextualiza como sendo perigoso.


OFICINA DO CORPO POSSIBILITANDO 
A ARTE DE VIVER

            A Ciência do Yoga  deve  ser  
         entendida como um modo de vida 
            que viabiliza a saúde perfeita, física,
          mental, moral e espiritual. 

                  Para que cada prática atinja, pela postura, seu coeficiente de preservação da vitalidade do organismo, o Núcleo Maha Vidya sempre solicita aos praticantes uma profunda consciência ao realizar, no corpo, o que foi solicitado pelo professor da aula.  Como regente principal do Núcleo, procuro, nas aulas, trazer um tema fundamentado na estrutura e função do corpo humano. Crio, portanto uma relação elucidativa entre o Yoga que vai ser praticado e a anatomia do praticante. Em um ano, terá recebido úteis informações que lhe permitem a incorporação de detalhes funcionais da prática dos asanas, produzindo-lhe uma visão mais integrada.
                  De todos os praticantes mais antigos (7, 6, 5, 3 anos), na grande variedade de movimentos que aprenderam a desenvolver numa classificação de níveis, nenhum deles lesionou as isquiotibiais, quadrado lombar, flexor radial do carpo, extensores da coluna, pirifarme, nervo ciático e o tendão do calcâneo;  áreas estas de exigências físicas para muitos asanas.
              Há muitas variações posturais; algumas têm a reputação de serem mais arriscadas que outras, ofertando pressão nociva resultante da ação do asana. Mas, isso só ocorre nos hiper-alongamentos que trabalham mais intensamente a gravidade e integridade de todos os flexores da coluna vertebral. Diria que tais posturas não servem para o corpo ocidental. Tudo que ocasione tensão numa articulação, vulnerabilizando-a, o Núcleo Maha Vidya de Yoga evitou.
                 A compreensão fornecida numa aula se estabelece no conhecimento que o Professor titular submete aos praticantes numa dissertação de anatomia cinestésica. As seções de Yoga têm assim o tratamento de Yogaterapia calcando-se na anatomia da respiração em conteúdo constante. 
O que ensinamos são os princípios mais profundos de uma aula de Yoga que tem como base uma apreciação sutil e intensa de como o sistema humano se faz estruturado para o físico, psicológico, mental e espiritual. Incentivamos a que nossos alunados tenham alto-estima e maior qualidade de vida, e não quantidade de massa corpórea, lesões decorrentes da prática, dores devido a sobrecargas, etc. A definição de nosso ponto de partida é que os praticantes percebam o próprio corpo, a sensação do peso da gravidade que instrui seu corpo físico, seu astral e seu lado causal. Realizamos a interação de mente, respiração e revitalização.
O Núcleo Maha Vidya de Yoga busca primeiramente, no que concerne ao aluno que se inicia na prática, levá-lo a alcançar habilidade postural, transpor a barreira imposta por décadas de má respiração (a maioria não sabe respirar) com resultante tensão pulmonar, aprender a mover-se em relação a sua massa corporal e a gravidade. Lhe ensinamos a encontrar seu equilíbrio, mobilização e estabilização. Ao sair do desafio primário, renova-se o ser humano. A linha de sua vida está sendo, simultaneamente, percebida pelo Planeta e pelo equilíbrio de sua respiração. Daí por diante, é manter a prática. Por isso, no Núcleo, mantemos alunos por tanto tempo, sem nenhuma lesão.
Desenvolvemos uma educação para que cada praticante vivencie e expanda a profundidade onde lhe situa a alma. Existe algo maravilhosamente profundo em cada um de nós.


                                          Aqui fico... em pleno
                               discernimento espiritual.




Swami Shrî Vidyacharanasampanaananda
(Prof. Marcus Antonius)


núcleo maha vidya de yoga
YOGA COM SABEDORIA




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