A cada um será dado
conforme suas obras
Reflexão
Leia as palavras
abaixo como se elas estivessem dentro de você, sendo elas sua voz
e silêncio interior. A voz que fala para aqueles que de fato se preparam para ouvir
mais profundamente. Àqueles que estão a buscar um propósito significativo que venha resultar num alcance para seu individual
objetivo final:
A REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.
A REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.
Após ter explorado as profundezas da minha alma,
desejo compartilhar minhas experiências e não almejo outro propósito e intento
para com vocês que me lêem, senão elevar seu grau de compreensão para que
obtenha novas luzes de inteligência
fora daquela percepção orgânica muito limitada.
Se somos cegos ou se só podemos
ver aquilo que nossos olhos captam, Quão preconceituosos somos ao negar o
direito do outro que pode ver cem vezes mais longe. A cegueira de um cego não priva o sol de
brilhar, como também, a surdez não modifica a beleza de uma sinfonia
musical. Todavia, embora o mundano
conhecimento nos chegue através dos cinco sentidos, diz a Bíblia (êxodo XXIV,
29-35) que Moisés teve que cobrir o rosto com um véu para, só então, poder
falar com o povo. Eles, o povo, não
suportavam a fortíssima claridade emanada do rosto de Moisés.
Alargo,
a partir daqui, a pequena concha de sua razão humana, revelando o lado oculto
dos versículos numa síntese. Quando
lemos "o povo não suportava a
claridade", indica a
necessidade de uma adaptação exotérica para um grande público não preparado.
Ou se retira o véu que
encobre a palavra ou se cobre com um véu
a mesma palavra.
Se
coberta, se torna oculta, reservada, intacta em sua originalidade por possuir
imenso conteúdo de essência verdadeiramente cosmo espiritual em absoluta
verdade divina.
Seu
conteúdo, assim ocultado, tem portando, como equivalente, uma herança
primordial que, por hipótese alguma pode vir a ser afetada pelas mais diversas
fórmula de charlatanismo pseudo-esotérico. A revelação ocorre tão somente para
aqueles que buscam um alinhamento de consciência. Quanto
maior o grau de consciência, maior o grau de luz. O cientista Guilherme Marconi bem o disse
quando proferiu tal verdade iniciática: onde
chegar um raio de sol, ali também chegará o homem. O maior grau de luz
equivale ao maior grau de consciência e ambas objetivam-se pelo trabalho em
linha de compreensão de si mesmo, transmutando preconceitos, medos, dogmas,
incompreensões, etc., através do equilíbrio da polaridade entre forças conflituosas
e forças complementares. Uma consciência não necessita ser uma impulsão, ora
mantendo-se muito à direita, ora muito à esquerda. Com esforço conseguimos
manter o fiel da balança dentro de
nosso equilíbrio. Nossa própria vida torna-se amplamente aceitável quando, por auto-percepção, entendemos como ela
funciona. Os eventos da vida são todos
prolongamentos da atitude da consciência
de cada um de nós.
Crendices
e dogmas se formam de acordo com o que estamos
a interpretar por conta de nossas individuais experiências no mundo em que
vivemos, na sociedade em que compartilhamos nosso amor, nossa alegria e na nossa racional maneira de lidar com a
vida. Quantos de nós já não experienciamos hostilidades, desilusões,
calúnias e desafetos em ângulos que até a nossa alma absorve? Quantos de nós já não enchemos nossas áreas
próprias de amor com a decepção? Mas...
Quantos de nós, entretanto, apesar de todo confronto, feridos que fomos em
nossas experiências de vida, continuamos,
embora colhendo tempestades, abrindo mão das falsas crenças, abrindo mão de um
tipo de vida hostil, rompendo velhas e conhecidas barreiras... na busca da visão dual de nós mesmos,
do significado de nossa presença neste Planeta ou, até mesmo, ainda explorando novas oportunidades no profundo
que existe em nós. E
neste, o futuro está sujeito a ser mudado de acordo com as escolhas que
fazemos.
Ao longo do século que
passou, o Supremo Arquiteto do
Microcosmo, progressivamente, fez manifestar pelo conhecimento em grau de Luz Maior, para a consciência em desenvolvimento, que
devemos perdoar não apenas 7 vezes mas, 70 vezes 7. Agora, pela
progressão sideral, o espectro que mergulha a crosta terrestre numa ordem de
freqüências vibratórias está passando por uma transição de vibração. Nesse início
inaugural da era do terceiro
milênio, o religare para os próximos dois mil anos será, conforme a
novíssima orientação do Sup.'. Arq.'. do Microcosmo'.' , de que não mais
devemos perdoar o próximo e sim compreendê-lo.
Haverá, nesse religare, mudanças de paradigmas; isto, porque as tendências do comportamento
humano serão outras.
Os
múltiplos reflexos do grau de Luz maior estão em algum lugar dentro de nós nesse momento inicial de
liberação onde, o inquieto busca, o despertado amadurece e o iniciado realiza-se numa plenitude de
consciência consciente. Estes, cada qual em seu grau de profundidade, estão
aprendendo mais e mais a conscientizar-se de sua própria importância que, como
um ingrediente, os leva a saber que o
que fazem tem um significado muito maior do
que pensam.
Todavia, ainda se faz pertinente como uma necessidade da humanidade, em número cada vez maior, a não substituição de suas corrupções,
suas mediocridades e mentiras pela virtude e pela integridade. Sequer estão
arejando essa luz interna pela introspecção. Estar vivo é um processo acima do
psico-fisiológico. Em seu bojo existe diversos desafios. A cada desafio
vencido, vamos descobrindo em nós qualidades.
Porém, viver hoje em mega-sociedade é relacionar-se com a servidão. Para
sobreviver, descriminamos em favor do outro. Paramos de pensar com a alma.
Somos então um reflexo de outro reflexo igualmente mal compreendido e mal
resolvido. Somos apenas uma depressão. Temos pressa. Temos problemas. Temos que
superar dificuldades buscando o sucesso ou ajustando nosso fracasso. Tomamos
drogas, ingerimos álcool, apegamo-nos ao fumo e alteramos nossa consciência,
que era ouro, para chumbo. Existimos dentro de uma cidade viva e barulhenta com
o nosso usual sinal de impaciência, cansaço e medo. Nossa liberdade maior continua sofrendo
impedimentos, descaso, mediocridade e hábitos negativos. Bilhões de serres humanos entraram no novo
milênio entregues à velha maneira de pensar, sentir, agir e reagir, num típico
episódio vivido por cada um deles, com suas percepções sensitivas
tridimensionais, dentre as quais, a maioria continua sem saber equilibrar suas
polaridades. Quando o pólo positivo não
aceita sua sombra negativa, essa sombra continuará rebelando-se e dominará a
luz.
Por
que será que a humanidade tem sofrido tantas pressões ao longo de sua
história? Fome. pobreza, guerra,
devastação e poluição nada mais são que efeitos de uma causa: não elevação da consciência humana. Desenvolvemos vibrações negativas como o medo,
suspeita, vingança, ganância e inveja.
Pergunta-se:
* Gostaria de
conhecer mais um ser humano?
* Quem eu gostaria de conhecer, identifica-se com as
coisas que eu busco?
* Quem eu gostaria de conhecer, já é despreconceituoso e já está se
identificando com a metafísica da existência?
* Quem eu
gostaria de conhecer, já se faz fiel a si mesmo?
* Quem eu
gostaria de conhecer, é mesmo quem eu
gostaria de conhecer?
A vida, tal como estamos a
viver no movimento de uma sociedade, tem respostas positivas e negativas. Nossa
mente, portanto, foi-nos dada para não só chegarmos a conclusões mas para
aproveitarmos, por reflexões, níveis
mais elevados de compreensão. Não nos importa se poderosos líderes políticos
estão, cada vez mais, empurrando a economia sem ética ao invés de desenvolver
mudanças na democracia. Importa-nos o grau de ruptura que está existindo: pais não transmitem mais quase nada aos
filhos; nem fortuna, nem profissão, crença ou saber. Os pais perderam seu
papel de iniciadores do saber, cônscios daquilo que os filhos precisam, o que,
profundamente, alterou o relacionamento familiar. A desigualdade do saber
deixou de ser de cima para baixo, de pai para filho. Isso aumentou a solidão,
pois os filhos contam cada vez menos com os pais, vindo a estabilizarem-se com
um estranho. Hoje percebemos claramente como as pessoas respondem à vida.
Muitos são os conflitos e as dificuldades de respostas justas. Então, as
experiências conflituosas deixam sempre amargas
lições.
Sabemos o que é bom mas, na
maioria das vezes, criamos o que é ruim para nós. E, a partir do nosso livre
arbítrio, nosso comportamento social se faz livre.
Somos livres para ter esperanças.
Somos livres para compartilhar o
que somos e, às vezes, aquilo que não somos.
Somos livres para ter amigos, conquistar inimigos, confiar numa informação, crença, opinião,
desejo, sonho...
Somos livres para suportar um menosprezo, um abandono do amor
que um dia amamos.
Somos livres para desfrutar de um respeito, abraçar, sentir alegria, dúvidas o ou alinhar uma conclusão.
Somos livres para amadurecer quem
de fato somos, seja pelo desejo, pela decisão, pelo entendimento, por
um ato de coragem ou pelo ascender de
uma nova realidade.
Somos livres para nos maltratar, tanto quanto somos
livres para o
aumento de nossa sensibilidade.
Ser livre é um valor relativo da
consciência.
Um Curso de Reflexão Avançada, neste momento de
mudança cíclica profunda, reintegra uma verdade para aqueles que querem quebrar
suas couraças pessoais, feitas de egoísmo, já tendo, inclusive, conquistado
fragmentação da saúde: as coisas, quando
são naturais, conversam conosco bem no fundo de nossa alma. Portanto, a
primeira lição do nosso curso é: Tudo,
até mesmo um resultado negativo, tem o potencial de nos ensinar que devemos
aprofundar nossa busca. O drama do conflito necessita ir além do bem ou
mal, certo ou errado, verdadeiro ou falso. Parar
de julgar. E a imagem central é a figura do oito na horizontal,
evidenciando que está sempre se movendo de um pólo a outro, num movimento
constante. Para que criarmos a escuridão
na forma de pensar negativamente? A receita principal é integrar, num ponto de
equilíbrio, o negativo e o positivo. Onde quer que olhemos, sintamos ou
compartilhemos, nosso modo de pensar,
olhar e sentir será apenas a unidade.
Cada
um de nós possui sensibilidade para adentrar numa experiência de Quarta Dimensão.
Temos que enxergar além desta franca degeneração pela qual passa a humanidade.
Ultrapassar a soma de todos os falsos valores de nossas concepções anteriores.
Aprender que o que olhamos,para quem olhamos ou com quem estamos falando e
todos os lugares do Planeta são a focalização da supra-consciência de um Ser
maior. Somos a manifestação desta energia. Temos que aprender a nos unificar
com o poder do universo. Já foi dito que "Tudo pertence a tudo". Temos que aprender a destruir todos os nossos limites.
Uma crise existencial, por mais
sorumbática que seja, difundindo-se até mesmo por áreas inexploradas de nossas
emoções, existe para nos fornecer uma nova rota, uma nova meta, um novo
propósito capaz de reformular nosso próprio sistema de orientação. Quem passou
por uma dor afetiva desejou mover-se em direção a uma realidade mais serena.
Nosso Curso de Reflexão Avançada nutre-se em estabelecer para os participantes
uma reorganização em novas metas e prioridades para que, assim, sua
consciência, em maior acuidade, zarpe na direção de um porto que lhe agrade,
equilibrando seu relacionamento com os outros e com a vida. Foi, portanto, explorando
as profundezas de minha alma na supervisão de um autêntico mestre, que passei a
pensar seriamente na organização da grande ciência cósmica, tornando-me apto a
enfrentar todos os problemas da vida humana, resolvendo-os, não, com certeza,
imaginando soluções, mas sim descobrindo a solução em minhas faculdades
super-conscientes. É no silêncio calmo em torno de nós mesmos que iniciamos a
percepção das poderosas energias nessa luz que, espalhando-se por nosso
espírito, há de fazer-nos viver uma vida mais íntegra e mais consciente.
Om
Namaha Shivaya!
Shrî Vidyacharanasampanaananda
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